quarta-feira, 22 de julho de 2009

LI E GOSTEI



Dois obstáculos se interpõem no caminho de um genuíno despertamento espiritual: o primeiro é a experiência mística, à parte da Bíblia, como normatização de vida; o segundo é a erudição teoló­gica sem a unção do Espírito Santo e sem piedade.
Muitos hoje correm atrás de experiências, prodígios e sinais. Buscam um calmante, um anestésico que alivie suas tensões do ago­ra. Comunidades inteiras são submetidas a catarses e extrojeções, em cultos de arrebatamento emocional, nos quais as pessoas decolam nas asas do histerismo coletivo e escapista e viajam pelos continentes da ignorância. Alguns até consultam a Bíblia, mas de forma equivo­cada, pois não contextualizam sua mensagem, não aplicam a exegese nem a estudam sob as leis da hermenêutica sagrada. Abrem-na a esmo, consultam-na como se fosse um livro mágico. Outros acham que a Bíblia tem poder exorcizante. Colocam-na aberta no Salmo 91, na cabeceira da cama, para espantar os maus espíritos e proteger o lar dos aleivosos perigos. Usam a Bíblia, mas não retêm a sua mensa­gem. Carregam a Bíblia, mas não discernem a voz de Deus. Escutam o som ruidoso que brota do coração, mas não ouvem a voz de Deus que emana da sua Palavra.
Outros, porém, examinam as Escrituras com os óculos do racionalismo, com as lentes da teologia liberal, e fazem uma leitura equivocada da Palavra de Deus. O liberalismo tem matado muitas igrejas. Onde ele chega, a igreja morre. Onde os homens tratam a Bíblia com descaso, negando sua inerrância e infalibilidade, a igreja estiola-se e perde seu vigor.
Neste tempo de confusão, apostasia e sincretismo, é preciso trabalhar de forma árdua para resgatar a centralidade da Bíblia. É preciso zelar pela erudição bíblica, sem deixar a piedade de lado. E preciso repudiar o fanatismo e o emocionalismo histérico, sem dei­xar de resistir de igual modo ao teologismo estéril. Esses dois extre­mos, embora façam muito barulho, não produzem resultados que dignificam o nome de Deus. São trovões sem chuva, folhas sem frutos, aparência sem realidade, entraves ao verdadeiro despertamento espiritual.
A igreja cristã precisa urgentemente de uma restauração. Ela não está causando impacto na sociedade. A igreja está perdendo sua autoridade. O que fazer? No final do século XVII e início do século XVIII, a igreja começou a sentir que estava perdendo sua autoridade. Decidiu então inaugurar uma nova série de preleções, com o objetivo de defender a fé cristã e produzir um sistema de argumentação e apologética na defesa da fé. Mas não foram as preleções de Boyle nem as obras de Butler que restabeleceram a posição da igreja e res­tauraram sua antiga autoridade; foi através do derramamento do Es­pírito Santo na vida de George Whitefield e John Wesley na Inglater­ra e de Jonathan Edwards na Nova Inglaterra. Um poderoso aviva-mento varreu a Inglaterra, arrancando dos escombros uma igreja sem vida. O que as preleções não puderam fazer, o Espírito Santo fez, usando homens cheios da Palavra e do Espírito Santo.
No início do século XIX a igreja sentiu mais uma vez a perda do poder. O que fazer? Conferiram mais autoridade ao pregador. Afas­taram-no das pessoas. Investiram-no de uma aura de autoridade. O pregador devia vestir-se de maneira diferente. Alçaram-no a um lu­gar mais elevado, o altar. Assim as pessoas o escutariam. Mas a mu­dança só veio quando o avivamento eclodiu na América em 1857 e no País de Gales em 1859. Foi Deus intervindo com o seu Espírito, e não as tentativas dos homens, que reergueram a igreja. Nesse tempo, os pregadores não mudaram suas mensagens, mas as mensagens mudaram o mundo. Seus sermões eram os mesmos, mas estavam vaza­dos pela unção do Espírito Santo e, por isso, milhares de vidas foram salvas. A igreja foi então sacudida, crentes foram despertados, peca­dos escondidos foram confessados e abandonados, vidas cativas fo­ram libertas, bares e lupanares foram fechados, cassinos tiveram as portas cerradas, enquanto abriram-se igrejas, o amor por Deus reacendeu nos corações, a avidez pelo estudo da Bíblia revigorou os crentes, doce e profunda comunhão estreitou os laços entre os filhos de Deus, e a igreja apática e sem poder tornou-se gigante, valorosa e impactante.
Não se pode fazer um avivamento. Ele é obra do céu. É obra do Espírito Santo. Neste livro vamos estudar sobre o Pentecoste, sobre o derramamento do Espírito, suas causas, seu conteúdo, seus resulta­dos. Estou certo de que Deus quer incendiar o seu coração com o fogo do Espírito. Espero que as páginas que se seguem sejam combustível para acender e alimentar essas labaredas em sua vida!
Um livro que vai sacudir sua vida e levá-lo ao patamar de verdadeiro homem de Deus. Espero que gostem e faço uma sugestão: Adquira este precioso livro através do site do autor. www.hernandesdiaslopes.com.br
Deus lhe abençoe!

LI E GOSTEI

Textos que li e gostei. São coletâneas de alguns artigos e resenhas de livros que colocarei no meu blog na intenção humilde de disseminar ainda mais aquilo que é essencial, profícuo e salutar. Espero que os artigos e as resenhas o façam pensar sobre tudo o que acontece em sua vida e nesta sociedade em que vivemos. Possamos ser melhores do que ontem.
As Divisões da Igreja de Corinto – Retrato de Hoje
13-07-2004 Apesar de ser uma igreja que se via como espiritual (1 Coríntios 3.1) e de ser voltada para a busca de dons carismáticos (1 Coríntios 12.31; 14.1; 14.12), a igreja de Corinto estava na iminência de dividir-se em pelo menos quatro pedaços. Paulo, ao escrever-lhes, menciona que tem conhecimento de quatro grupos dentro da comunidade que ameaçavam a sua unidade: os de Paulo, os de Pedro, os de Apolo e os de Cristo (1 Coríntios 1.11-12). A igreja de Corinto, com seu espírito faccioso e divisionista, a despeito de sua pretensa espiritualidade, ficou na história como um alerta às igrejas cristãs de todo o mundo, registrado na carta que Paulo lhes escreveu.
Para aprendermos a lição, devemos primeiramente entender o racha que estava por acontecer naquela igreja. E não é um desafio fácil determinar com relativa certeza a natureza e identificação de cada um dos grupos mencionados por Paulo em 1 Coríntios 1.12.
Uma explicação popular é a dos partidos teológicos. Para alguns estudiosos, os aderentes de Pedro, Paulo e Apolo haviam-se agrupado em torno das suas doutrinas distintas, formando uma divisão rígida dentro da igreja. Estes grupos se caracterizavam por manter as ênfases doutrinárias características daqueles líderes. Geralmente se ouve falar que os de Pedro mantinham um Cristianismo judaico rígido e intolerante, até meio legalista; que os de Paulo eram mais abertos, enfatizando a salvação pela fé sem as obras da lei, e que os de Apolo seguiam a hermenêutica alegórica do eloqüente alexandrino. A realidade é que não há qualquer indício em 1 Coríntios 1-4 da existência de partidos teológicos. A relação entre a teologia dos líderes favoritos e a formação destes partidos em torno de seus nomes é altamente especulativa.
O que se percebe é que havia a escolha pessoal de cada coríntio de um líder favorito, de quem ele se vangloriava de ser discípulo (1 Coríntios 1.12; 3.21). As contendas se davam porque cada um deles afirmava que seu eleito era o melhor (3.21, 4.6). Percebemos ainda que existe uma relação estreita entre o apego à filosofia grega e a formação dos partidos em 1 Coríntios 1-4. Os slogans “eu sou de...” soam como culto à personalidade, um erro no qual crentes neófitos e imaturos caem com freqüência. No caso dos coríntios em particular, esse culto à personalidade tinha recebido um impulso adicional da sua tendência, como gregos, de exaltar os mestres religiosos ao status de theioi anthropoi, homens possuindo qualidades divinas. As principais escolas filosóficas da Grécia costumavam invocar o nome de seus fundadores e principais mestres. Esse costume poderia explicar a vanglória dos coríntios em seguir Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o Mestre de todos, Cristo.
Os slogans usados pelos coríntios (“eu sou de...”) ratificam esse ponto. O problema tinha a ver com a tendência comum de alguns crentes de venerar líderes cristãos reconhecidos. Com exceção de Cristo, os nomes escolhidos pelos coríntios são de um apóstolo (Pedro e Paulo) ou de alguém associado com eles (Apolo): Paulo era o fundador apostólico da igreja (4.15); Apolo, por sua vez, embora não considerado no Novo Testamento como um apóstolo, era um pregador eloqüente e tinha desenvolvido um ministério frutífero entre os coríntios, depois da partida de Paulo (3.6, cf. At 18.24-28, 19.1); E Pedro era o conhecido líder dos apóstolos, e muitos possivelmente teriam sido atraídos a ele, embora não seja certo que alguma vez ele haja visitado a igreja de Corinto.
Os “de Cristo” são notoriamente difíceis de se identificar. Embora a escolha do nome de Cristo tenha sido possivelmente uma reação ao partidarismo em torno de nomes de homens, os seus aderentes nada mais são que outro partido. Eles se vangloriavam de que seguiam a Cristo somente, e não a homens, mesmo que estes fossem apóstolos. Paulo os teria criticado pela forma facciosa com a qual afirmavam esta posição aparentemente correta. É provável que os membros do partido “de Cristo” eram os mesmos “espirituais”, um grupo na igreja que se considerava “espiritual” (cf. 3.1; 12.1; 14.37). Para eles, o conceito de ser “espiritual” estava relacionado com o uso dos dons espirituais, principalmente de línguas e de profecia. Este grupo, por causa do acesso direto que julgava ter a Deus, através dos dons, teria considerado desnecessário o ministério de Paulo, tinham-no em pouca conta, e mesmo queriam julgar a sua mensagem (1 Coríntios 4.3; 4.18-21; 8.1-2; 9.3). Esse seria o grupo “de Cristo,” cujos membros (em sua própria avaliação) não dependiam de homem algum, mas somente e diretamente do Senhor, através dos dons. Paulo faz pouco caso das suas reivindicações, e considera a igreja toda como sendo “de Cristo” (cf. 3.23; 2 Coríntios 10.7).
É o próprio Paulo, entretanto, quem nos revela a causa interna principal para as divisões entre os coríntios: eles ainda eram carnais (1 Coríntios 3.1-4; cf. Gálatas 5.20). Esta carnalidade, embora deva ser interpretada primariamente como imaturidade, em contraste aos “maduros” ou “perfeitos” (1 Coríntios 2.6), carrega uma conotação ética, como a expressão “andar segundo os homens” (1 Coríntios 3.3) indica.
Podemos concluir que os partidos de Paulo, Apolo, Cefas e Cristo, que estavam rachando a igreja de Corinto, não eram partidos teológicos, isto é, aglutinados em torno da suposta teologia de cada um destes nomes. Mais provavelmente, os partidos se formaram a partir das preferências pessoais dos coríntios individualmente, tendo como impulso a sua imaturidade, sua carnalidade, e sua tendência, como gregos, de exaltar mestres religiosos. O partido de Cristo, por sua vez, havia se formado por outro motivo, a enfatuação religiosa produzida pelos dons carismáticos.
A situação triste da igreja de Corinto nos fornece um retrato do espírito divisivo que ainda hoje permeia as igrejas evangélicas. É um texto básico para ser pregado e ensinado nas igrejas e seminários. Embora haja momentos em que uma divisão seja necessária (quando, por exemplo, uma denominação abandona as Escrituras como regra de fé e prática), percebemos que as causas do intenso divisionismo evangélico no Brasil são intrinsecamente corintianas: imaturidade, carnalidade, culto à personalidade, orgulho espiritual, mundanismo. Nem sempre os líderes são culpados do culto à personalidade que crentes imaturos lhes prestam. Paulo, Apolo e Pedro certamente teriam rejeitado a formação de fã-clubes em torno de seus nomes. De qualquer forma, os líderes evangélicos sempre deveriam procurar evitar dar qualquer ocasião para que isto ocorra, como o próprio Paulo havia feito (1 Coríntios 1.13-17). Infelizmente, o conceito de ministério que prevalece em muitos quartéis evangélicos de hoje é exatamente aquele que Paulo combate em 1 Coríntios.
Augustus Nicodemus Lopes é paraibano e pastor presbiteriano. É bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Foi professor e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte (1985-1991), professor de exegese do Seminário JMC em São Paulo, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1995-2001), pastor da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife (1989-1991) e pastor da Igreja Evangélica Suiça de São Paulo (1995-2001). Atualmente é chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. É autor de vários livros, entre eles O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual (CEP), O Culto Espíritual (CEP), A Bíblia e Sua Familia (CEP) e A Bíblia e Seus Intérpretes (CEP). É casado com Minka Schalkwijk e tem quatro filhos – Hendrika, Samuel, David e Anna.

terça-feira, 21 de julho de 2009

NÃO DEIXE SEU SONHO PARA DEPOIS


Esperança em dias melhores

“E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma mulher, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me. Ele porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus senhores. Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã”.

Mateus 15.21-28.

Sempre escrevo meus livros, com base em personagens bíblicos. Depois procuro um texto que verse sobre o assunto que quero discorrer. Analiso detidamente todos os pontos que acho importante e depois oro pedindo a Deus que continue a me iluminar para que, quando estiver no processo da escrita, possam surgir mais idéias e mais assuntos para poder inserir no texto.
Aqui, com esta mulher, aprendi a ter mais esperança e ela me ensinou que nunca podemos deixar para depois nossos problemas e dificuldades, quando sabemos que temos uma oportunidade. Na verdade, aprendi que esperança é uma atitude que tem a ver mais com a alma e espírito da pessoa, do que educação, posição social ou religiosa. Você não precisa fazer um curso sobre esperança para obtê-la. É preciso acreditar naquilo em que está disposto a morrer. Se o que está querendo, desejando é importante, com certeza a esperança estará soprando a brisa suave da certeza de que pode dar certo.

O meu desejo é que tanto você quanto eu cheguemos ao final deste livro com mais esperança. Esperança de ver menos jovens se drogando pelas ruas, de ver meninas, crianças, se prostituírem. Famílias que já perderam todo o sentido de unidade, de amor. O que fazer quando não sabemos o que fazer? Esta mulher siro-fenícia mostrou como devemos agir.
Quero esclarecer algumas coisas neste primeiro momento para que você se sinta familiarizado com o texto e com o contexto desta mensagem. (detalhar sua origem e terra natal)
A primeira reação que essa mulher teve quando soube que Jesus estava naquela região onde morava foi: “Saíra daquelas cercanias”. Sua filha estava, como ela mesma disse, “miseravelmente endemoninhada”, ou seja, em uma situação já insuportável de conviver. Jesus disse que o diabo vem para “matar, roubar e destruir”. Este lar com certeza já estava arrasado pelos demônios. Não sabemos se esta mulher era casada, e onde estava seu marido naquele momento. Podia estar morto; se estivesse morto, com certeza a vida desta mulher caminhava para a destruição total. Ops! Esqueci que ela tinha esperança! E não deixava nada para depois. Sabia que todo sonho tem um preço, mas mesmo assim assumiu sua responsabilidade.
Fiquei impressionado com esta mulher, que nem mesmo os escritores sagrados lhe dão nome. A Bíblia diz que ela saiu! Segundo relato de Marcos ela ouviu falar de Jesus: “ouvindo falar dele”, Marcos 7.25. Acredito que ela obteve informações suficientes de Jesus e depois foi em busca do que precisava. Ela não saiu atrás do primeiro que apareceu na sua cidade, nem procurou o primeiro que estava a disposição. Ela pediu referências daquele que iria atrás.

“A luz do fim do túnel é ligada no último fio da esperança”
Walter grando

Ela demonstrou inteligência. A primeira coisa que perdemos quando estamos desesperados é a capacidade de raciocinar. Nós reagimos ao invés de agirmos. Falta capacidade em todos os sentidos de nossa vida. Vive-se na era dos computadores, do “ORKUT”, do “MSN”, nossa juventude está mergulhada na tecnologia. Só que temos um grande problema com tudo isso em minha opinião: copiamos e colamos, copiamos e colamos. Há muita informação e pouco conhecimento. Temos milhares de informações sendo transmitidas via internet, mas pouca sabedoria quanto às coisas da vida. Não tenho nada contra esses programas de computadores, porém acho que deve se ter mais cautela e cuidado quanto ao uso desses sistemas.
A juventude está cada vez mais relapsa, rebelde, insipiente. As universidades tornaram para alguns um ponto de encontro para desocupados. Alguns passam o tempo todo fora das salas de aulas, bebendo e até se prostituindo. Você que convive em universidades sabe muito bem do que estou falando. Não estou falando de coisas que nunca vi, pois eu também fui estudante universitário, convivi com esse ambiente de. Claro que a maioria está ali para ter um futuro melhor com o curso que está fazendo, mas alguns, só para cumprir o desejo dos pais, que na maioria das vezes tem condições financeiras para suprir os caprichos deles.
Pessoas que gastam o dinheiro dos pais sem ter o mínimo senso de como foi ganho ou conquistado. A esperança deve ser nosso objetivo cada dia. Uma juventude que aprende inglês, espanhol, mas que se esquece da vida, não valoriza as experiências dos mais velhos. Estão dominados pelo capitalismo e pelo consumismo que arrasta jovens para a depressão e às drogas, lícitas e ilícitas. Muitos chegam à prostituição por que não conseguem o que querem com qualquer outro trabalho. Pensam que se prostituindo é a via mais fácil, e quando estão dentro desta prisão percebem que a situação é muito mais difícil e dolorosa.
Este livro não é pra julgar as pessoas e não pense que estou à crucificar àqueles que se prostituem ou se drogam. Meu desejo sincero é que tenhamos esperança juntos. Eu fico preocupado em como poder ajudar essas pessoas, por que não escrevo livros para ficar rico, ou para ter mais condições do que os outros; escrevo porque achei um meio legítimo pelo qual posso ajudar. Estou tentando fazer alguma coisa pra mudar essa situação! Não adianta ficar vociferando palavras ácidas se não tenho sensibilidade suficiente para ler essa realidade que me cerca. Meus livros têm entrado em presídios, casas de recuperação e graças a Deus tenho visto resultados maravilhosos.
Quero dizer pra você, que Deus nos ama. Todos, indistintamente. Ele não me ama mais só por que resolvi escrever, ou sou conferencista evangélico. Isso não muda em nada o amor de Deus para comigo. A Bíblia diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16.
Você viu aqui descrito neste texto que Deus ama mais o evangélico, o africano, o asiático, mais do que o indígena? Não! A Bíblia afirma que Ele amou o “mundo”, ou seja, todos nós. Deus entregou seu Filho para morrer por todos. Há esperança para todos nós, acredite. Na cruz, Jesus Cristo já sabia que estava morrendo pelos meus pecados, e pelos seus. Valorize o que Deus fez por você! Ele não se entregou lá na cruz para chamar a atenção da humanidade por simples capricho. Você morreria por simples capricho? Claro que não!
Deus também. Ele chamou a atenção de toda a humanidade, demonstrando seu amor verdadeiro e sincero. Chame a atenção de Deus hoje com a sua sinceridade. Seja verdadeiro em suas decisões e pensamentos. Deus quer implantar uma semente no seu coração que ninguém poderá roubar: Esperança.
Poderia listar uma série de coisas que fizeram com que essa mulher aflita saísse de sua casa para buscar ajuda, mas vou apresentar apenas uma.

1. Ela “saiu” da acomodação: o que é uma pessoa acomodada? Segundo dicionário, “apropriado, adequado, cômodo, tranqüilo, quieto, sossegado. Ajustado a uma situação sem estar, ou não estando inteiramente, de acordo com ela; adaptado”.
Isso era um fato inconteste. Claro que vivia uma situação muito adversa na sua família, porém, ela resolveu sair. Sei que em muitos lares existem pessoas que se ajustam ao problema. Pessoas que não estão muito preocupadas com aquela situação e vão “carregando o problema no colo”. Não é isso que Deus espera que você faça. Às vezes foi uma conversa mal resolvida e que não temos coragem suficiente para terminá-la. Enfrentar o problema não é necessariamente resolvê-lo. Pense nisso!
Você pode me perguntar como eu consigo sair da acomodação? Como posso reagir diante de tanta adversidade? Eu lhe dou uma resposta bem incisiva, direta: Mova-se.
“Mesmo se você estiver no caminho certo, será atropelado se apenas ficar sentado lá”.
Will Rogers (1879-1935)

“Preciso fazer algo’ resolverá mais problemas do que ‘algo precisa ser feito”.
Glenn Van Ekeren
No escritório do meu cunhado tenho encontrado muitas coisas importantes que mudaram radicalmente minha maneira de pensar o mundo. Dentre muitos livros que encontrei e li, tem um que me chamou a atenção e foi referência em trabalhos anteriores. “Insight”, do escritor Daniel Luz.
Diz o seguinte um trecho do livro:
“Não fique aí parado... faça alguma coisa. Fazer o quê? Pergunta você. Há tantas coisas por fazer. Como posso decidir o que é realmente importante para mim e para a minha vida? Como posso estar seguro de que o que escolho fazer é o que realmente devo fazer?
Se você enfrenta essa dificuldade, talvez o mais importante conselho de que necessite seja: faça alguma coisa. Escolha um alvo e trabalhe a fim de alcançá-lo. Mais tarde, você poderá modificá-lo, expandi-lo, ou mesmo substituí-lo por outro melhor. Mas não seja como o cowboy cheio de energia que correu para o curral, selou seu potro xucro e cavalgou em todas as direções.
Talvez seja difícil escolher um alvo específico, mas se não o fizer, é possível que se encontre para sempre frustrado, improdutivo, e por fim, emocionalmente confuso.
O psiquiatra Ari Kiev, da Universidade de Cornell, escreve sobre a importância de fixar um alvo para a saúde mental da pessoa. Diz ele: ‘No exercício de minha profissão como psiquiatra, tenho verificado que ajudar as pessoas a desenvolver alvos pessoais tem se comprovado o modo mais eficaz de ajudá-las a enfrentar com êxito os problemas. Observando a vida das pessoas que dominaram a adversidade, tenho notado que elas estabeleceram alvos e se empenharam em atingi-los. Desde o momento em que decidiram concentrar todas as suas energias num objetivo específico, eles começaram a transpor os mais difíceis empecilhos. O estabelecimento de um alvo é o segredo de um viver bem-sucedido’”.
Agir com esperança, creio que foi isso que essa mulher da qual estamos falando, fez. E você, o que vai fazer? Vai ficar com o problema ou buscará solução? Tem coisas na vida que depende somente de nós.

“Não desanime. Muitas vezes é a última chave do molho a que abre a fechadura”.
Deus continue te abençoando em Cristo Jesus e vamos em frente.

Trecho do meu quarto livro ainda à ser lançado em agosto desse ano.
"Não deixe seu sonho para depois"

Reflita no que você está assistindo


Caminho das Índias: Uma novela do mal

Enquanto uma novela conquista o público, difundindo o hinduísmo, a maioria dos telespectadores não tem noção da realidade dessa religião, que está por trás da maior parte das idéias da Nova Era.Quando os deuses se enganamO que pensar de um deus que corta a cabeça de um menino por engano e em troca lhe dá uma cabeça de elefante? Deuses que se enganam são deuses vãos. Eles não são confiáveis. Mesmo assim, têm adoradores que se sacrificam por eles:Na revista alemã Der Spiegel apareceu a história de um adolescente indiano de 16 anos que decidiu fazer uma oferenda singular ao deus Shiva[1]. Sua peregrinação ao templo Trinath em Rourkela, na Índia, durou dez semanas. "Você jamais será alguém na vida!", costumava dizer seu pai. Aswini Patel andava sempre sozinho e não era muito popular na escola, nem entre as crianças da vizinhança. Em casa, ele tinha de escutar acusações constantes de ser pouco inteligente e preguiçoso. Finalmente, ele decidiu não ouvir mais as ordens de ninguém. Ele decidiu que iria ouvir somente aos deuses. Aswini era especialmente fascinado por Shiva, o deus de muitos braços. Foi Shiva que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher. Em troca, deu-lhe uma cabeça de elefante. Assim surgiu um novo deus, chamado Ganesha. Essa história impressionou muito a Aswini.No começo de maio de 2008, depois de uma viagem penosa, o jovem finalmente chegou ao templo cinzento de Shiva. Tirou uma lâmina de barbear de seu bolso, olhou bem para o pequeno deus de pedra e murmurou: "Senhor Shiva". Aí estendeu sua língua e cortou um pedaço dela, depositando-o como oferenda ao lado da estátua do seu ídolo. Seu grito de dor chamou a atenção da esposa de um sacerdote, que o socorreu. Algum tempo depois, a polícia levou Aswini ao hospital, onde foi imediatamente operado. Quando seu pai chegou no dia seguinte, só abraçou seu filho. Não o xingou nem o repreendeu pelo que tinha feito. Apenas disse que o rapaz era maluco e que tudo iria ficar bem. Os médicos explicaram que Aswini voltaria a falar em alguns meses e que o resto de sua língua iria se readaptar para articular as palavras.A Bíblia deixa bem claro: "Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios" (1 Co 10.19-20).É muito triste que um jovem de origem humilde tenha feito algo assim. Desprezado pelos conhecidos, impelido pelas religiões ao seu redor, movido pela esperança de uma vida melhor e em busca de atenção e afeto, Aswini se dispôs a um sacrifício dolorido. Mas, por trás desse gesto está toda a cruel realidade do demonismo, da fúria destrutiva de Satanás, de seu engano e de suas impiedosas mentiras.O jovem fez uma longa viagem e se dispôs a sacrificar um pedaço de sua língua a um deus que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher, dando-lhe em troca uma cabeça de elefante. Que deus é esse que se engana dessa forma e nem percebe estar matando seu próprio enteado? Na verdade, esses ídolos não são capazes de coisa nenhuma, pois não podem absolutamente nada, nem mesmo agir por engano:"No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quanto neles confiam" (Sl 115.3-8).O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados como o desse jovem indiano. Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.Como é diferente desses falsos deuses aquilo que Pedro diz de Jesus: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna" (Jo 6.68). Suas palavras poderiam ser transcritas assim: "Senhor, a quem poderíamos nos dirigir? Teria de haver alguém maior do que Tu! Mas não há ninguém. Tua grandeza suprema se mostra não em símbolos nem em sinais e milagres, mesmo que estes Te acompanhem, mas naquilo que Tu dizes e com o que Tu nos dás pela Tua Palavra. Tu tens as palavras da vida eterna, essa é a grande diferença. Ninguém do mundo visível ou invisível pode tentar comparar-se contigo. Ninguém é mais importante, mais consistente ou mais significativo do que Tu, e ninguém pode dar o que Tu dás. Diante de Ti todos os grandes deste mundo somem na insignificância. Por isso, está fora de questão para quem iremos e a quem nos dirigiremos com todo o nosso ser".No lugar de tentarmos ofertar alguma coisa a Deus tentando agradá-lO, foi Ele que se ofereceu em sacrifício através de Jesus Cristo (2 Co 5.18-19). Por meio desse sacrifício em nosso lugar recebemos o perdão dos nossos pecados e uma vida santificada, além de sermos considerados aperfeiçoados diante de Deus, em Jesus:Perdão: "...agora... ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado" (Hb 9.26).Santificação: "Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas" (Hb 10.10).Perfeição: "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (Hb 10.14).Quem aceita, de forma pessoal, pela fé, o sacrifício de Jesus, passa a usufruir de todo o agrado de Deus: "pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura" (1 Ts 1.9-10).
Nota: 1. Der Spiegel, 11/8/2008.
(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br/)
Artigo retirado do site do pastor Napoleão Falcão

sábado, 18 de julho de 2009

FÉ É MUITO MAIS DO QUE PALAVRAS

Trecho do terceiro do meu terceiro livro
NÃO É IMPOSSÍVEL - FÉ É MUITO MAIS DO QUE PALAVRAS!
Importa que voltemos nossos pensamentos para as coisas de Deus. É um fato assustador saber que estamos distantes da Palavra de Deus, por isso essa frieza que abate e castiga igrejas e irmãos em todo o lugar. Alguns estão tão atarefados, absorto em ganhar este mundo que esquecem de buscar santificação na santa Palavra do Senhor. Todos aqueles que buscaram, encontraram ao Senhor de braços abertos; confiantes de que receberam a graça, estão produzindo para o Reino de Deus.

Eu não posso ficar somente falando daqueles que tiveram coragem de sentar-se aos pés Jesus, mas preciso se desprender de todas as amarras que me prendem; tudo aquilo que é trivial, supérfluo, raso. Quero correr aos pés daquEle que tem as palavras de vida eterna e fazer definitivamente minha alma se sentir livre das preocupações desta vida.

Falta contato. Aproximação. Mais interesse para as coisas sagradas e divinas. Quando não há mais interesse pelo divino, a vida perde o sentido, a graça. Caímos no formalismo, construímos uma liturgia mecânica. O legalismo nos rouba a liberdade que temos no Espírito Santo. Ficamos atrelados a regras de homens, que na maioria das vezes nem sabem o que se está proibindo. Homens que proíbem, mas não sabem na realidade o que é proibido, proíbem para os outros, não para eles. Essas coisas nos deixam só com o corpo, mas rouba-nos a alma! A parte sublime do nosso ser. Meu profundo sentimento é que tenhamos jovens preocupados em manter seus corpos, com bons costumes e uma vida moral sadia, com princípios saudáveis e que realmente sejam luz no mundo em que vivemos, entretanto que suas almas brilhem muito mais. E seus espíritos sejam santificados e mostrem a verdadeira fé que brota do mais profundo de nosso ser. Preocupamos-nos se vamos conseguir comprar sapatos e roupas, mas nos esquecemos da verdadeira preocupação: se estamos realmente agradando ao Senhor com nossa maneira de servi-lo.

Igrejas superficiais. Pastores que trabalham o dia todo e precisam ministrar em suas congregações depois de um dia estafante de trabalho. Recebem uma ajuda financeira praticamente irrisória, mas estão tentando lutar contra o desânimo de não desistir no meio do caminho. Tenho me preocupado com esta situação. Observo que eles estão sobrecarregados, a pressão do ministério, da família, dos compromissos sociais, pessoais. Alguns já não conseguem alimentar o rebanho do Senhor como gostariam. Outros até se preocupam com esta questão, mais alguns vão empurrando as coisas com a “barriga”.

Muita gente metida a teólogo, pastor, profeta; que se mete em questões alheias. Vivem falando da vida dos outros ao invés de olharem para dentro de si mesmos”.
Os crentes esperando sempre receber a colher do pastor frustram-se em saber que muitos deles já não têm mais nada para oferecer. O que significa tudo isso? Uma crítica ácida e sem sentido? Você pode comprovar o que estou dizendo na prática. Há uma falta de interesse por parte de alguns crentes com relação ao ensino bíblico. Os cultos de ensinos são uma lástima. Escola Dominical em alguns lugares é uma grande piada de mau gosto. O povo quer movimento; louvorzão. Querem receber sem se comprometer. Apenas estão interessadas que Deus massageie o seu ego e passe a sua santa mão, sobre suas cabeças e diga para eles continuarem folgados como estão. Querem pregadores que pregue mensagens que não os incentive a buscar mais a Deus, só as suas bênçãos! Gostam desse tipo de pregação “light”, além de não saberem que estão sendo surrupiados por alguns falsos pregadores do evangelho, que com a desculpa de estarem fazendo a obra de Deus, arrancam dos fiéis, gordas quantias em dinheiro. Muitos estão comprando seus falsos milagres!

Quando é o pastor local que vai trazer a palavra, é preciso implorar para o crente comparecer a igreja nos cultos. O que é isso senão falta de conhecimento da glória do Senhor e de seu amor?

“Não darei muito valor à sua religião até que possa vê-la. As lâmpadas não falam, brilham”!
Charles Haddon Spurgeon

“O túmulo vazio prova o cristianismo, porém uma igreja vazia o nega”!
Fred Beck

terça-feira, 14 de julho de 2009

Reage - Mude de Vida!


GIDEÃO – UM HOMEM NECESSÁRIO


“Muitas pessoas devem a grandeza de suas vidas aos problemas e obstáculos que tiveram que vencer”.

A Bíblia diz: “E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao Senhor...”. Juízes 6.7. Gideão era a resposta de Deus para o clamor do povo israelita; pois eles precisavam, assim como nos dias de Moisés, um que fosse chamado por Deus para ser levantado como “libertador”.

Antes, porém de discorrer sobre este tópico, faz-se necessário e imprescindível à recomendação do grande teólogo Pentecostal Donald Stamps, comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal, comentando Juízes 6.6: “Israel clamou a Deus só em último recurso, e só o fez por causa da opressão em que se encontrara. 1. O problema principal dos israelitas era que a sua fé em Deus originava-se, não no amor e gratidão ao Senhor Deus, mas nos desejos e ambições egocêntricos. Buscavam a Deus só nos apertos, quando reconheciam que precisavam dEle. 2. Os crentes deste novo concerto também precisavam verificar o tipo de fé que têm. Estamos seguindo ao Senhor porque realmente o amamos e o exaltamos por aquilo que Ele é e por aquilo que Ele tem feito? Que o servimos primeiramente por aquilo que dEle recebemos? Se nossa fé em Deus e nossa dedicação a Ele são genuínas, nós o seguiremos mesmo que isso resulte em aflição, sofrimento, perseguição e prejuízo”. Não poderia deixar de seguir em frente sem essa solene advertência de Deus através de Donald Stamps.

Gideão era filho de Joás, o abiezrita da tribo de Manasses, que residia em Ofra, em Gileade, do outro lado do Jordão. Seu nome em hebraico significa: “lenhador”, ou “guerreiro”.

É interessante notar que há sempre um momento significativo preparado por Deus para nós. Haverá sempre um plano especial do Senhor no qual se conformará com nossas possibilidades. É preciso estar sempre preparado, pois o Senhor estará selecionando os que são disciplinados e que no fundo dos seus corações desejam honrar a Deus.

Epictetus (55 – 135 d.C.) Filósofo grego dizia:

“Você veio ao mundo não porque assim escolheu – mas porque o mundo precisou de você”.

O apóstolo dos gentios, já velho e preso em Roma por causa da pregação do Evangelho, exorta seu filho na fé, Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 2 Timóteo 2.15.

O mundo pós-moderno exige muito das pessoas. Inglês, espanhol, computação, curso superior, especialização, etc. Tudo para se cumprir funções humanas e materiais. É vergonhoso dizer, mas é uma verdade inconteste que muitos obreiros da Casa do Senhor são no mínimo despreparados. Estão completamente desinformados insipientes; não há nada de atrativo neles. Continuam sendo as mesmas ladainhas de sempre!

O obreiro despreparado é uma tragédia para a obra de Deus. E infelizmente eles não são poucos! Deus escolheu Gideão, pois este estava malhando o trigo no lagar, escondendo-o dos midianitas. Ele estava aprendendo com as dificuldades e vicissitudes que a vida lhe tinha imposto. Gideão estava amadurecendo como pessoa.

Não sabemos quando vamos entrar em cena. Portanto faz-se necessário preparo e aprendizado constante com a vida. Se és jovem e está lendo esse livro nesse momento, busque ao Senhor em oração. Eu sei que você quer acertar, fazer algo especial para Deus, mas não sabe por onde começar. É preciso buscar a Deus e aprender com Ele.

Estude bastante. Esteja espiritual quanto intelectualmente preparado. Sempre vigiando sua vida moral. Não abra mão das suas sadias convicções só para agradar a maioria. Seja a minoria que Deus usa! Nem todos tiveram seu lugar de destaque na história bíblica ou mundial. Se estiver disposto marcar sua geração com a poderosa mensagem do Evangelho a hora é agora. Não deixe para depois, pode não haver depois. Se Entregue ao Espírito Santo e Ele fará de ti com fez com Gideão, Davi, Isaías, Pedro, Paulo, John Wesley, Gunnar Vingren, Daniel Berg, Billy Grahan etc.

“Você é alguém; porque Deus nunca desperdiça o seu tempo para fazer um ninguém”. Mary Cowley

Gostei de um texto de um autor desconhecido que diz: “Quando muda o seu modo de pensar, mudam as suas crenças;
Quando você muda as suas crenças, mudam as suas expectativas, muda a sua atitude;
Quando você muda a sua atitude, muda o seu comportamento;
Quando você muda o seu comportamento, muda o seu desempenho;
Quando você muda o seu desempenho, VOCÊ MUDA A SUA VIDA”.


Trecho do meu segundo livro: "Reage - Mude de Vida!"

Avivamento pra quê?

Este é um trecho do meu primeiro livro: "Eu Quero Avivamento".
Comunhão com Deus produz amor incondicional

“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós (grifo meu). E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho isso, te dou: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram”. At 3.1-7.

No V. 4 vemos Pedro e João fitando os olhos nele e dizendo: “Olha para nós”. Fica visível aqui o amor na vida dos apóstolos. Amar é muito mais do que palavras; é atitude. Faz-se necessário o avivamento hoje pelo fato desse amor desinteressado estar se esfriando (Mt 24.12).
Tudo o que fazemos, na maioria das vezes, tem um interesse escondido; as agendas são propositais, os elogios, as ofertas, as palavras, a convivência, os relacionamentos, tudo é dirigido para um fim, que muitas vezes não nos leva a nada e com toda a certeza revelam um interesse egoísta.
A comunhão com Cristo liberta-nos dessa filosofia mundana de toma-lá-da-cá. O crente que deseja o avivamento deve ser abnegado. Não quero desestimulá-lo a ser bem sucedido, a ter uma boa carreira, tanto secular quanto ministerial. Mas, que possamos esperar o tempo de Deus na nossa vida; somos imediatistas e queremos tudo já!
Moisés estudou quarenta anos em toda a ciência egípcia, depois, mais quarenta anos viveu no deserto, cuidando de ovelhas; para, depois, servir a Deus e ao seu propósito.
Só acontecerá alguma coisa de Deus na nossa vida quando reconhecermos o nosso lugar na casa dEle. Na passagem que vimos Pedro e João estão subindo juntos ao templo; deixa-nos bem claro que viviam em comunhão. Outro aspecto, que veremos noutro tópico, é de que iam para a oração.
Um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo ficava todo o dia à porta do templo chamada Formosa. Quando Pedro e João passaram por ali, viram aquele homem, então resolveram invocar o nome de Jesus. Eles disseram: “Olha para nós”. O homem agora vê uma luz no fim do túnel. Queria ele talvez dinheiro para comer? Ou para ajudar a família? Amigos? Parentes próximos? Pedro lhe falou: “Não tenho prata nem ouro”. Isso talvez lhe tenha soado na alma e uma grande frustração, uma angústia pior do que a própria paralisia tomou conta de si. Por mais uma vez não conseguiu a desejada esmola. Pedro, cheio de amor, disse: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. Ele usou o nome de Jesus Cristo para realizar o milagre; o mesmo Jesus que, dias atrás, lhe falou: “Não quereis vós retirar-vos”? Quando aceitamos a responsabilidade do avivamento genuíno, somos usados por Deus, com o seu amor ágape, que os remete ao próximo como fontes de águas cristalinas; as quais, saciam a sede daqueles que perecem no mundo de sequidão.
Temos igrejas enormes em nossos dias, mas a exemplo da igreja institucionalizada, perderam o vigor, estão apáticas, sem a vida abundante prometida por Cristo. E por quê? Porque não querem! Onde está o verdadeiro amor que olha para o semelhante com o amor ágape, sem levar em conta o que essa pessoa tem, financeiramente falando. Líderes e pastores de igrejas que aventam a idéia de surrupiar os aposentados e os pensionistas, com a desculpa de que ele precisam dar cada dia mais para serem curados e abençoados. Será que toda a bênção vêm pela contribuição financeira? Acredito que não.
“Não tenham dó dos velhinhos, arranquem o que puderem deles”. Essa é a frase que se ouve em alguns lugares, infelizmente com o nome de igreja e reuniões de obreiros. Campanha de avivamento, de libertação, que mais parece um assalto; onde os pregadores dizem: “Agora chegou a hora de vocês sacrificarem o seu Isaque”, fazendo referência a passagem bíblica de gênesis 22, e contextualizando, ou trazendo uma falsa exegese, ou melhor, eisegese, dizendo que chegou a hora de entregar tudo o que você tem; financeiramente falando. Não vale entregar a alma; tem que ser em dinheiro! Interessante que esses falsos pregadores, esquecem de que Deus poupou Isaque, e Abraão não precisou sacrificá-lo. O que fica subentendido dessa falsa aplicação, é que você meu irmão não precisa entregar seu dinheiro, por que se Deus poupou Isaque, como que você vai sacrificar o seu! Cuidado com algumas campanhas que estão fazendo por ai. O objetivo é somente para arrancar o dinheiro dos crentes incautos. A Bíblia diz que temos a mente de Cristo, por isso vamos ter mais cautela, com alguns supostos avivalistas.
Deus nos guarde.